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10/01/2017 Rodrigo Martins
Congresso ABVAQ bate recorde de participação

Cerca de 350 pessoas, entre profissionais de trabalho, veterinários, zootecnistas e demais representantes da Vaquejada lotaram o auditório do SESI, em João Pessoa -PB, para o terceiro Congresso da Associação Brasileira de Vaquejada. O evento aconteceu durante todo o dia desta terça-feira, 10, e contou com participantes não apenas da Paraíba, mas também dos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Alagoas. " Esta é a prova de que todos nós estamos concentrados em regulamentar nosso esporte. Estamos impressionados com o apoio que recebemos e com a dedicação de cada profissional ao procurar se especializar e adquirir novos conhecimentos.", destacou o presidente da Abvaq, Paulo Filho.

Devido a grande procura e mesmo com outros eventos já programados para o próximo dia 17, em Teresina-PI, e 24, em Aracaju-SE, a Abvaq já está planejando um congresso em Brasília-DF. O presidente Paulo Filho deve anunciar a data nos próximos dias, mas já adiantou que o evento deve ocorrer no mês de Fevereiro. "O objetivo da Abvaq é levar informações sobre o novo regulamento a todas as partes do Brasil.", finalizou Paulo Filho.

Além do congresso, a Abvaq promoveu o curso de Bem-Estar Animal para veterinários, zootecnistas e chefes de curral. O veterinário Fernando Barbosa foi um dos ministrantes do curso explicou a função dos juízes de Bem-Estar Animal durante as provas homologadas pela Abvaq. " Nós mostramos técnicas de como tratar de forma humanitária todos as espécies envolvidas na Vaquejada, tanto os bois quanto os cavalos, o modo de transporte e de como recebe-los nas provas. Dessa maneira manteremos a harmonia para que a prova prossiga sem nenhum dano aos animais.", resumiu.

Segundo o regulamento da Associação Brasileira de Vaquejada, cada competição terá no mínimo um médico veterinário de plantão e um ou dois juízes de Bem-Estar Animal, que podem ser dois veterinários ou zootecnistas. A equipe também deve contar com auxiliares. Neste caso, o cargo é ocupado por técnicos da área. O número de participantes deve ser proporcional ao tamanho da prova. Estes profissionais serão responsáveis por fiscalizar toda a área de competição, manejo dos animais e demais fatores que favorecem o Bem-Estar animal.

Outro ponto importante foi a apresentação do regulamento, que apresente algumas mudanças com relação a 2016. “Um dos pontos principais envolve a preocupação da ABVAQ em dar oportunidade do competidor recorrer um resultado que não lhe for favorável. Acho que isso é legal porque cria uma terceira instancia na vaquejada.”, explicou o Juiz de Vaquejada, Jorge Anastácio. Ele ainda afirmou que o regulamento nacional da ABVAQ será publicado no site da instituição nos próximos dias.

Foto: Rodrigo Martins / ABVAQ