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15/10/2015 Geraldo Junior
Leilão ANQM fez mais do que bons negócios
“Assim como o Brasil exporta futebol, o Rio Grande do Norte exporta Quarto de Milha”, palavras do Prefeito Locutor que marcaram o início do maior leilão de núcleo Quartista do país, realizado nessa última terça (13), no Parque de exposições Aristófanes Fernandes, em Parnamirim-RN. A Associação Norte-Riograndense de Criadores de Cavalos Quarto de Milha – ANQM – fez jus ao seu status de referência nacional na criação desse tipo de equino e conseguiu superar o último ano, arrecadando R$ 1.941.000,00. 
“Sucesso de público, sucesso de um trabalho feito ao longo de um ano e já nesse início nos deixa muito agradecido por tudo que fizemos. Vamos aumentar a média, apesar da crise, em mais de 15%, vocês vão ver”, Fernando Nunes, presidente da ANQM, profetizando antes do leilão o recorde de vendas com relação ao de 2014. “Muito orgulho por mim e por todos nossos amigos que fazem a ANQM, é uma equipe forte que está junta e briga pela qualidade do cavalo Quarto de Milha”, finalizou.
Com uma média de quase R$ 37 mil por lote, a 26ª edição do Leilão ANQM impressionou a plateia que superlotou o Tattersal José Bezerra de Araújo. A cada entrada dos cavalos era uma festa. Ao todo, se apresentaram 51 animais especialmente selecionados e todos com genética campeã de vaquejada.  
De acordo com Rodrigo Loureiro, representante da leiloeira Agreste Leilões, esse evento foi diferente por unir animais de vários criadores e conseguir manter um alto nível de excelência. “É um leilão pautado na organização, união desse núcleo que é líder em estatísticas há alguns anos, com matriz, melhor criador. Um leilão que abre espaço para os novos e os mais tradicionais criadores, um leilão democrático, mas com uma qualidade impressionante”, revelou.  
Apesar da crise financeira que o país enfrenta, Leon Freire, da assessora Love Horse, explicou o motivo de como um evento como esse consegue movimentar tantos negócios milionários. “A nossa dependência do poder público ainda é muito pequena com relação a outros setores que precisam de financiamentos”, comentou. 
Fotos: Anderson C.