Quando o cantor e criador Wesley Safadão começou a entrevista com Léo Dias, na última terça-feira, o Brasil nem imaginava que o artista revelaria um caso envolvendo os cavalos e seu suporte psicológico para superar um momento difícil na carreira. Nos bastidores da gravação do novo DVD da dupla Guilherme & Benuto,que aconteceu na noite de terça-feira (14/03), em Jaguariúna (SP), Wesley Safadão falou como a paixão pelos cavalos o ajudou a melhorar a saúde mental entre os anos de 2015 e 2017.
“Eu entrei no [ramo] de cavalo em 2018, foi num momento que eu achei que fosse pirar da minha cabeça, sendo bem sincero, porque veio de 2015, 2016 e 2017, o tal do sucesso, o tal da procura é muita pressão, se você não tiver uma base muito forte você endoida. Quando você vê uma pessoa endoidando, falando alguma coisa por aí, a pressão psicológica é muito grande”, iniciou o cantor.
O cearense ainda elogiou a equipe de suporte do Haras WS e destacou a valorização da vida a partir das simples ações do dia a dia. “Naquele momento, eu ia para a minha fazenda e ficava ali com o pessoal que trabalha com a gente, uma turma maravilhosa, e sabe o que eles falam? Nada com nada! falam de cavalo, de alfafa, do capim, que o bicho tá assim e tal, e a gente vive num mundo que é tudo ‘zumzumzum’ [movimentado] e aquilo ali deu um refrigério na minha cabeça”, continuou.
Segundo o próprio Wesley, o cantor parou de tomar remédios após o contato com os animais. “Eu parei de tocar dorflex, Rivotril, eu parei de tomar um monte de coisa, porque o cavalo é o rivotril, tem o dorflex, tem o relaxante.
Foto: Arquivo Haras WS