Há vários dias, um dos assuntos mais comentados nos bastidores da vaquejada brasileira é uma possível eutanásia de um cavalos mais vencedores do esporte atual. Sem que houvesse nenhuma confirmação oficial dos proprietários, a notícia que o Lion Steel havia sido sacrificado em razão de uma possível detecção da zoonose Mormo se espalhou rapidamente.

Nesta quinta-feira, o advogado do proprietário do Lion, Breno Oliveira, emitiu uma nota explicando a atual situação do animal. A nota inicia afirmado que é falsa a informação de que o cavalo teria sido sacrificado. “Lion Steel encontra-se, atualmente, devidamente, isolado nas dependências do Haras MT, em Caucaia-CE, em atenção ao termo de interdição exarado pela ADAGRi-CE.”, descreveu o advogado.

Ainda de acordo com a publicação do advogado, o momento é de aguardar a Decisão Liminar concedida pela 3ª Vara Cível da comarca de Caucaia-CE, a qual determinou a suspensão de eutanásia e ainda estabeleceu a realização de um novo exame sob a condição de uma nova coleta de amostra pela Rede de Laboratórios Nacionais Agropecuários, LANAGRO-PE.

 

Histórico Lion Steel

 

Apesar de ter o sobrenome da família Steel, o Lion é filho do MR CAMPOS AMCJ e a mãe Xuxa, uma égua sem registro na ABQM. Apesar da simplicidade e falta de fama no "papel", este Alazão com 14 anos começou a sua história no Rio Grande do Norte e ganhou o Brasil nas selas de Jouabi Figueiredo, Vitor Duré e Tiago do Japí. Ao todo são 191,50 pontos na Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha com registro de mérito superior nas categorias Aberta e Amador.

O Lion Steel surpreendeu o mundo da vaquejada quando a sua comercialização foi confirmada pelo grupo de Romário Rocha, Parque Zezé Rocha, na cidade de Lagarto-SE. Os valores nunca foram confirmados oficialmente, mas na época falava-se em torno de R$ 400 mil em um animal mestiço.